quinta-feira, 9 de abril de 2015

NÃO SOU PEDRA,SOU SEMENTE

"Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto"(Jo 12:24).



A coisa mais triste em nosso ministério e até mesmo em nossa vida é quando fazemos: o bem, a caridade a ajuda ao próximo e muitas vezes as pessoas interpretam tudo ao contrario fazendo com que você se torne uma ameaça aos outros.
Na igreja isso também ocorre,quando um membro ou um pastor auxiliar começa a desenvolver um trabalho no qual se sobressai ou muitas vezes o auxiliar tem mais capacitação do que seu líder ai sim começa uma (GUERRA SANTA), ou seja, o líder muitas vezes vai fazer de tudo para seu subordinado ou auxiliar cair, tropeçar ou se não conseguir às vezes trama ate alguma mentira para que ele continue no centro das atenções, se esquecendo assim que Deus está no centro de tudo e TUDO O QUE TERMOS E QUE SOMO PERTENCE E VEM DE DEUS....

"Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto"(Jo 12:24).


A ilustração que Jesus fez de uma semente de trigo morrendo é uma analogia fascinante de nossa submissão à vontade de Deus.

Primeiro, existe a queda. A semente que cai da espiga de trigo não tem controle sobre o lugar ou a maneira como cairá por terra. Não tem controle sobre o solo que a cerca e depois a cobre.

Segundo, existe a espera. Enquanto a semente jaz no solo, não sabe que futuro a espera. Não pode "imaginar" como será a vida no futuro, pois é só uma semente de trigo.

Terceiro, existe a degradação. A semente não pode se tornar um talo de trigo a menos que perca a situação segura, confortável como semente. Ela deve "morrer"; isto é, deve abrir mão do que sempre foi antes de poder ser transformada em uma planta frutífera.

Submissão para o serviço

Que exemplo de submissão Jesus nos deixou? Que significa ser obediente até a morte? Filipenses 2:5-9
A cultura contemporânea nos aconselha a exigir e afirmar nossos direitos. Isso é bom e é assim que freqüentemente deve ser. Mas, no que se refere a Jesus, a vontade de Deus pode nos pedir para abrir mão livremente de nossos direitos a fim de servir ao Pai de forma que produza um efeito eterno para o reino de Deus. Esse processo de renúncia pode ser difícil e incômodo, criando as condições de um crisol.

Veja em Filipenses 2:5-8 como Jesus fez isso. Estes versos descrevem três passos que Jesus deu ao submeter-Se à vontade do Pai. E no princípio, Paulo nos lembra assustadoramente: "Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus "(v. 5, NVI).

A fim de estar em posição de nos salvar, Jesus abriu mão de Sua igualdade com o Pai e mudou-Se para a Terra na forma e nas limitações de um ser humano (vs. 6 e 7).

Jesus não veio como um ser humano grande e glorioso, mas como servo dos outros (v. 7).

Como servo humano, Jesus não viveu uma vida pacífica e longa mas tornou-Se "obediente até à morte" Mas Ele ainda não morreu de forma nobre e gloriosa. Não, Ele foi "obediente até à morte e morte de cruz!" (v. 8).

Morrer antes; conhecer depois

Muitos cristãos buscam sinceramente conhecer a vontade de Deus para sua vida. "Se eu tão-somente pudesse conhecer a vontade de Deus para minha vida, sacrificaria tudo por Ele." Mas mesmo depois de prometer isso a Deus, ainda podemos permanecer confusos sobre essa vontade. A razão para essa confusão pode estar em Romanos 12:1 e 2. Paulo está descrevendo como podemos conhecer a vontade de Deus, e ele faz uma observação importante: Se você quiser saber qual é a vontade de Deus, primeiro, tem que se sacrificar!

Leia Romanos 12:1 e 2. Paulo escreve que poderemos experimentar "qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (v. 2) quando:
1. Temos uma compreensão verdadeira da "misericórdia de Deus" para nós (v. 1).
2. Nos oferecemos em sacrifício vivo a Deus (v. 1).
3. Nossa mente é renovada (v. 2).

Só a mente renovada pode entender verdadeiramente a vontade de Deus. Mas, primeiro, essa renovação depende de morrermos para o eu. Não era suficiente que Cristo simplesmente sofresse por nós – Ele precisava morrer. O mesmo acontece conosco.

Peça que o Espírito Santo lhe mostre as áreas em que você não está completamente "morto". O que o Espírito Santo precisa fazer que você abandone a fim de se tornar um "sacrifício vivo" para Deus?

Quando algumas áreas de nossa vida não estão completamente mortas para o eu, Deus permite que os crises as tragam à nossa atenção. Porém, nosso sofrimento não só nos ajuda a confrontar o pecado, mas também nos dá uma compreensão da abnegação de Jesus por nós. Elisabeth Elliot escreveu: "A submissão do mais profundo desejo do nosso coração talvez seja o que nos permita alcançar a mais clara compreensão da cruz. ... Nossa experiência de crucificação, apesar de ser infinitamente menor que a do Salvador, nos dá a oportunidade de começar a conhecê-Lo na comunhão de Seus sofrimentos. Em cada forma de nosso sofrimento, Ele nos chama a esse companheirismo."– Elisabeth Elliot, Quest for Love, p. 182.

Disposição para ouvir

"Veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel! Este respondeu: Fala, porque o Teu servo ouve!"(1Samuel 3:10).

Você já ouviu aquela voz mansa e suave do Espírito Santo mas a ignorou? Consequentemente, tudo deu errado, e você pensou mais tarde: "Oh, não! Por que não ouvi?"

Primeiramente, Samuel descreve a história de um ancião e dois filhos ímpios que não ouviam o Senhor e um pequeno garoto que ouvia. Apesar das fortes advertências de Deus, aqueles que precisavam mudar de vida não o fizeram.

Qual é o contraste entre os que ouviram a voz de Deus e os que não ouviram? 1Samuel 2:12–3:18

Os filhos de Eli tinham outras coisas na mente, que não eram as coisas de Deus. E mesmo quando Eli, depois de ouvir o que Deus queria, falou com os filhos, parece que ele não fez mais nada. E, naturalmente, os filhos não estavam dispostos a submeter os detalhes de sua vida à vontade divina. Que contraste com o jovem Samuel!
O pregador Charles Stanley descreve como é essencial cultivar a disposição de ouvir a voz de Deus. Ele diz: "O Espírito Santo... não fala para passar informações. Ele fala para obter resposta. E Ele sabe quando nosso programa de trabalho ocupa uma parcela tão grande de nossa atenção que é desperdício de tempo sugerir algo diferente. Quando acontece assim, muitas vezes, Ele guarda silêncio. Ele espera que nos coloquemos em condições de ouvir e, depois, de obedecer."

Autoconfiança

Quando Eva pecou no Jardim do Éden, não foi simplesmente porque ela duvidou da palavra de Deus. No cerne do problema estava a convicção de que ela era sábia o suficiente para decidir o que era bom e certo para ela. Ela confiou em seu próprio julgamento. Quando confiamos só no nosso julgamento, e não na Palavra de Deus, abrimos o caminho para todos os tipos de problemas.

A história de Saul descreve os passos para a autoconfiança e a tragédia que logo se seguiu. Samuel ungiu Saul como rei de Deus (1Samuel 10:1). Então, deu instruções específicas a Saul (v. 8), mas ele desobedeceu.

Que atitudes de Saul o levaram à queda? 1Samuel 13:1-14

Três passos levaram Saul estrada abaixo para a autoconfiança tão pouco tempo após ter sido feito rei. O problema é que nenhum dos passos era errado em si. Mas continham as sementes da tragédia porque foram dados sem levar em conta a vontade de Deus. Note a ordem em que aconteceu a queda de Saul.

1. Saul viu– as tropas se espalhando e a ausência de Samuel (v. 11). Saul estava sob pressão e avaliou com seus próprios olhos o que estava acontecendo.
2. Saul disse– que os filisteus o venceriam (v. 12). O que ele viu com seus próprios olhos deu forma ao que ele disse, ou imaginou, sobre a situação.
3. Saul sentiu-se – compelido a oferecer sacrifício (v. 12). Saul pensou e, em seguida, deu forma aos seus sentimentos.

Todos fazemos assim: Confiamos na vista humana, que nos leva a confiar no julgamento humano, que nos leva a confiar nos sentimentos humanos. E então, agimos com base nesses sentimentos.

Substitutos

A submissão à vontade de Deus pode ser minada quando confiamos em nossa própria força. Também é possível contar com outros substitutos de Deus. Algumas pessoas, quando se sentem deprimidas, saem para comprar alguma coisa que as faça felizes. Alguns, quando se sentem desajustados, procuram a fama. Outros, quando têm dificuldades com o cônjuge, procuram outra pessoa para lhes dar intimidade e excitação.

Muitas das coisas que usamos podem aliviar a pressão, mas não resolvem necessariamente o problema nem nos ensinam a manejar melhor a situação da vez seguinte. Só a ajuda sobrenatural de Deus pode fazer isso. O problema é que muitas vezes tentamos depender de substitutos de Deus, em lugar do próprio Deus.

Aqui estão três substitutos que podemos usar em lugar de Deus:
1. Usar a lógica humana ou a experiência passada quando precisamos de nova revelação divina.
2. Bloquear os problemas em nossa mente quando precisamos de soluções divinas.
3. Escapar da realidade e evitar Deus quando precisamos de comunhão com Ele para obter o poder divino.

Zacarias nos ajuda a buscar o que realmente conta quando somos tentados a usar substitutos. Depois de muitos anos longe de sua terra, os exilados finalmente retornaram de Babilônia e começaram imediatamente a reconstruir o templo. Mas houve uma incrível oposição a esse empreendimento (Parte dessa oposição pode ser encontrada emEsdras 4–6). Assim, Zacarias levou esta mensagem de encorajamento a Zorobabel, que estava executando o trabalho.

Leia a mensagem em Zacarias 4:1-14.

Qual foi a certeza dada a Zacarias sobre a construção do templo? Zacarias 4:6.

Deus não impediu a oposição ao templo nem poupou Zorobabel do estresse de lidar com ela. E Deus nem sempre nos protegerá da oposição. Mas, quando a oposição vem, Deus pode usá-la como um crisol para nos ensinar a depender dEle.

A submissão à vontade de Deus vem quando morremos para nossos próprios desejos e ambições. Isso abre o caminho para o verdadeiro serviço pelos outros. Não podemos viver para Deus sem nos tornar um sacrifício e viver em ininterrupta disposição para a voz de Deus. Para submetermos verdadeiramente nossa vontade à vontade do Pai, devemos reconhecer os perigos de contar conosco mesmos e com substitutos para a Palavra e o poder de Deus. Quando a submissão à vontade de Deus está no coração de uma vida semelhante à de Cristo, Deus pode permitir crises para nos ensinar a dependência dEle.

"A negligência de Eli é claramente apresentada perante todo pai e mãe da Terra. Como resultado de seu afeto não santificado e de sua má vontade de cumprir um dever desagradável, fez uma colheita de iniquidade em seus perversos filhos. Tanto o pai que permitiu a impiedade, como os filhos que a praticaram, eram culpados diante de Deus, e Ele não aceitaria oferta ou sacrifício por sua transgressão."bibliaonline.net 
Em Cristo Dr Valdirlei Martinghi ( lico )
WWW.cipbas.com
WWW.prlico.blogspot.com.br

WWW.amorinternacional.com.br